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Câmeras inteligentes que identificam criminosos em tempo real começam a operar no Rio

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A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nesta quarta-feira (22), durante coletiva de imprensa, o início da instalação das primeiras câmeras inteligentes da Civitas — a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública. O novo sistema faz parte de um amplo projeto de modernização da segurança urbana na capital fluminense.


Equipadas com inteligência artificial, as câmeras têm capacidade para analisar milhares de situações simultaneamente e realizar buscas criminais por imagem em questão de segundos. A tecnologia permite a identificação em tempo real de pessoas, veículos e comportamentos suspeitos, com precisão muito superior aos equipamentos tradicionais.


Segundo a prefeitura, enquanto uma câmera convencional consegue detectar até três irregularidades em uma mesma imagem, os novos dispositivos inteligentes podem identificar até 3 mil situações por segundo.


Atualmente, 652 câmeras já foram instaladas em diferentes pontos da cidade. A meta é atingir 3 mil unidades até dezembro deste ano e, até 2028, alcançar o total de 15 mil câmeras em operação.


A iniciativa é resultado de uma parceria público-privada com uma empresa do setor de tecnologia, que prevê um investimento anual de R$ 180 milhões. O projeto está inserido na estratégia de expansão da Civitas, que centraliza ações de monitoramento e inteligência para a segurança pública municipal.


Além das câmeras, a ampliação também contempla a instalação de pórticos digitais nas principais entradas e saídas da cidade, bem como em vias de grande fluxo, como a Avenida Presidente Vargas. Os pórticos vão auxiliar no controle do tráfego e na identificação de veículos em tempo real.


A prefeitura destaca que a iniciativa busca aumentar a capacidade de resposta das forças de segurança e contribuir para a prevenção e resolução de crimes na cidade.


“Além do incremento dessas supercâmeras, a gente também está instalando pórticos e semipórticos que vão estar em todas as fronteiras da cidade do Rio e com isso a gente vai garantir uma espécie de muralha digital e identificar todos os veículos que entrarem na cidade e sua circulação”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.


"O objetivo disso é o combate a delitos e crimes e ajudar as Forças de Segurança, ajudar no cumprimento das posturas municipais. São dados muito bem guardados, tudo com muito controle, para que as pessoas não temam ter sua privacidade invadida desde que elas respeitem as leis", acrescentou.

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