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Rio usa laboratório portátil para identificar bebidas falsificadas

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O Governo do Estado passou a utilizar, em parceria com a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), um  laboratório portátil capaz de identificar, em poucos segundos, bebidas destiladas falsificadas ou adulteradas. O equipamento — de origem escocesa e comercializado pelos Estados Unidos — reúne as fórmulas originais dos principais destilados do mercado e compara as amostras coletadas durante as fiscalizações.


O Brasil possui apenas cinco exemplares do aparelho, que agora está sendo usado em ações integradas da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON) e do Procon-RJ.


Na noite de quarta-feira (15/10) foi realizada a segunda fase da Operação Salus, em Copacabana, onde as equipes localizaram 20 litros de chope vencidos, sete garrafas de tequila com impurezas e um litro de xarope de açúcar vencido utilizado na preparação de drinques. As sete garrafas de tequila recolhidas serão encaminhadas para análise técnica junto aos fabricantes. O restante das bebidas foi descartado


A Operação Salus, cujo nome faz referência à deusa romana da saúde, é liderada pela Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro e realizada de forma simultânea em oito estados brasileiros, com apoio de órgãos de defesa do consumidor, vigilâncias sanitárias e forças de segurança. Desde o início, já foram apreendidos mais de 750 litros de bebidas adulteradas, contrabandeadas e descaminhadas em 21 municípios do país.


No início de outubro, o Governo do Estado firmou um protocolo de intenções com a Abrabe para a criação da Agenda Antipirataria de Bebidas do Rio de Janeiro, iniciativa voltada ao combate à falsificação e ao contrabando de bebidas alcoólicas.


Nos últimos 12 meses, mais de 300 litros de bebidas adulteradas ou sem procedência foram apreendidos em ações realizadas em Rio das Ostras, Niterói, Zona Sul da capital e Lapa.


O Poder Público também lançou uma cartilha educativa com orientações para ajudar os consumidores a identificar produtos falsificados. O material está disponível nos sites da SEDCON, Procon-RJ e Abrabe, além de pontos de grande circulação, como rodoviárias e estações das barcas.

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