
Vandalismo destrói 26 lixeiras na Lagoa Rodrigo de Freitas em apenas uma noite
- João Almondes

- 1 de out.
- 1 min de leitura
A Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos cartões-postais mais visitados do Rio de Janeiro, voltou a ser alvo de vandalismo. Em apenas uma noite, 26 papeleiras — as tradicionais lixeiras laranjas fixadas em postes — foram destruídas na orla, e algumas chegaram a ser lançadas dentro da água.
A Comlurb agiu rapidamente e repôs as estruturas, mas o episódio reforça um histórico preocupante. Em 2023, por exemplo, 67 lixeiras haviam sido furtadas em uma única madrugada na mesma região.
📉 Prejuízo milionário
A Prefeitura estima gastar quase R$ 1 milhão por ano apenas para repor lixeiras destruídas ou furtadas em toda a cidade. Além do impacto financeiro, cada equipamento danificado representa risco direto ao meio ambiente, com mais lixo acumulado e poluição em áreas já sensíveis.
🗑️ Reforços na coleta
Para reduzir o problema, a Comlurb vem ampliando a rede de equipamentos: só em agosto de 2025, 100 novos contêineres de grande capacidade foram instalados na orla da Zona Sul. No total, mais de 3 mil unidades já foram entregues pela cidade desde o início do ano.
Mesmo assim, o desafio continua. Recentemente, em Ipanema, contêineres foram derrubados de propósito, gerando acúmulo de resíduos nas ruas.
A situação expõe a necessidade de maior consciência coletiva: sem preservação e responsabilidade da população, nenhum reforço será suficiente para manter o Rio limpo e acolhedor.







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