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Violência no Rio atinge até animais: cachorro é baleado em Irajá e prefeitura busca adotante

A violência no Rio de Janeiro voltou a atingir vítimas improváveis: os animais. Nesta semana, um cachorro chamado Irajá foi baleado dentro da comunidade Para-Pedro, em Irajá, na Zona Norte da cidade.


Segundo moradores, o animal havia sido “jurado de morte” por traficantes após morder uma pessoa. Ferido, ele foi resgatado por equipes da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais (SMPDA), passou por cirurgia e agora se recupera em um abrigo da prefeitura. O cão perdeu um dos dedos da pata, mas segue estável e pronto para adoção.


A prefeitura faz um apelo para que Irajá encontre uma nova família, evitando que ele volte ao local onde foi ameaçado.



Casos em série



Esse não foi um caso isolado. Menos de 24 horas antes, uma cadela chamada Nina também havia sido atingida por um disparo no Morro do Juramento, durante confronto entre policiais e traficantes.


De acordo com a SMPDA, somente em setembro já foram registrados seis animais baleados na cidade. Entre os casos, está o de uma cadela grávida, atingida na Zona Oeste; os filhotes não resistiram.



Protocolo de proteção



O secretário municipal de Proteção e Defesa dos Animais, Luiz Ramos Filho, condenou a brutalidade:

“Só por ter latido ou avançado já é o suficiente para ser mais um nas estatísticas da violência e da brutalidade.”


A SMPDA anunciou a criação de um protocolo para atendimento de animais vítimas da violência armada, além de garantir que todos os episódios serão comunicados à polícia.


A meta, segundo a pasta, é dar resposta mais rápida aos casos e oferecer maior proteção aos animais que vivem em áreas de risco.

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