Aumento de mosquitos preocupa moradores do Rio; Zona Oeste lidera registros
- Redação
- 13 de out.
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O número de mosquitos tem crescido de forma expressiva na cidade do Rio de Janeiro. Dados do portal 1746, da Prefeitura, indicam que os pedidos de vistoria em locais com presença de insetos — como mosquitos, aranhas e lacraias — aumentaram 24% nos últimos dois meses, em comparação ao mesmo período do ano passado.
A Zona Oeste lidera o número de registros, concentrando 68 solicitações de vistoria. Já na Zona Sul, os chamados mais que dobraram entre agosto e setembro em relação a 2023, segundo levantamento do serviço municipal.
De acordo com o biólogo e ambientalista Mario Moscatelli, o avanço da população de mosquitos está diretamente ligado a fatores ambientais e climáticos. “As altas temperaturas e o aumento de áreas com acúmulo de água parada favorecem a reprodução desses insetos”, explicou o especialista.
Moscatelli ressalta ainda que a falta de saneamento básico e o descarte inadequado de resíduos agravam o problema. “Sem uma coleta de lixo eficiente e com o aumento de pontos de acúmulo de resíduos, os mosquitos encontram um ambiente ideal para se multiplicar”, acrescentou.
Prefeitura intensifica vistorias e reforça orientações
Diante do aumento das ocorrências, a Prefeitura do Rio ampliou as ações de vistoria e combate a criadouros. As autoridades recomendam que a população mantenha caixas-d’água bem vedadas, evite recipientes com água parada e comunique possíveis focos de insetos por meio do portal 1746.
Especialistas alertam que o aumento dos mosquitos não representa apenas um incômodo, mas também eleva o risco de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya — especialmente com a chegada do período mais quente do ano.
O monitoramento das áreas mais afetadas continua, e novas operações de controle devem ser intensificadas nas próximas semanas, conforme informou a Prefeitura.
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