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MPRJ vai recorrer após absolvição dos réus no caso do incêndio no Ninho do Urubu

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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) vai recorrer da decisão judicial que absolveu os sete réus envolvidos no incêndio do Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, que resultou na morte de 10 jovens atletas da base do clube em fevereiro de 2019. A decisão, proferida pelo juiz Tiago Fernandes Barros, da 36ª Vara Criminal, considerou a ação improcedente.


O MPRJ havia solicitado a condenação de todos, baseando-se em mais de 40 testemunhos que indicavam responsabilidade criminal dos envolvidos.


O processo, que tramita desde janeiro de 2021, ainda não resultou em punições para os acusados, que incluem diretores do Flamengo, engenheiros responsáveis pela manutenção dos contêineres onde os atletas dormiam e um sócio da empresa que realizava a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado.


Entre os réus estão Márcio Garotti, ex-diretor financeiro do Flamengo, e Marcelo Maia de Sá, diretor adjunto de patrimônio do clube, além de profissionais técnicos da empresa NHJ, responsável pelos contêineres.


O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, foi excluído da lista de réus em fevereiro de 2025, devido à prescrição do processo, já que tem mais de 70 anos e o caso já completou quatro anos.


O incêndio ocorreu durante a madrugada do dia 8 de fevereiro de 2019, atingindo o contêiner onde dormiam 26 jovens atletas, com idades entre 14 e 16 anos. Dez deles morreram na tragédia, enquanto outros três ficaram feridos.


O Flamengo já firmou 11 acordos de indenização com as famílias das vítimas, incluindo um pagamento de cerca de R$ 3 milhões à família do jogador Christian Esmério.

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