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Museu Bispo do Rosario recebe exposição 'Para todo sonho, chão' neste mês de setembro

FernandoFernando Frazão/Agência BrasilFrazão/Agência Brasil
FernandoFernando Frazão/Agência BrasilFrazão/Agência Brasil

Com entrada gratuita, a mostra Para todo sonho, chão apresenta trabalhos que pensam o direito a sonhar, com obras desenvolvidas durante período de residência artística no Ateliê Gaia com integrantes do projeto Casa Pública em intercâmbio com os artistas do Ateliê, no Museu Bispo do Rosario, localizado na região do Colônia, em Jacarepaguá. A exposição fica em cartaz durante todo o mês de setembro e vai até dia 18 de outubro, de terça a sábado, das 09h às 17h.


Para a execução da exposição Para todo sonho, chão, quatro artistas – as diretoras Mery Horta e Mariana Paraizo e os artistas convidados Rafael Amorim e Ju Morais – uniram-se a 11 artistas de diferentes gerações do Ateliê Gaia sob a curadoria da equipe do Museu Bispo do Rosário, Carolina Rodrigues, Napê Rocha e Geovana Melo.


Destes encontros, ocorridos ao longo de dois meses em diversos espaços do Museu Bispo do Rosário – incluindo caminhadas pelo território da Colônia, que equivalem em sua dimensão espacial ao bairro de Copacabana – nasceram os 28 trabalhos que compõem a exposição, que possui entrada gratuita em toda sua permanência no espaço. Por parte do Ateliê Gaia, compõem a exposição o trabalho os artistas Ana Beatriz Barbosa, Cãmi Sarros, Clovis Aparecido, Gilmar Ferreira, Ivanildo Pereira, Jane Almendra, Leonardo Lobão, Luiz Carlos Marques, Patrícia Ruth, Ranieri e Rogéria Barbosa.


Para Napê Rocha, curadora e coordenadora de residência do Museu Bispo do Rosário, é importante destacar o papel formador do Museu Bispo do Rosário como um espaço em constante diálogo, e que tem como premissa os processos artísticos. “O Ateliê Gaia reúne artistas que vivenciam cotidianamente o Museu, que se configura como um espaço que valoriza as relações com o território e com as pessoas que nele vivem. Foi fundamental a imersão no território, no Memorial de Arte e Resistência e na história da Colônia como um todo. Pensar habitação tem sido a tônica do trabalho da equipe de curadoria que encontrou, nas obras dos artistas, através de um acompanhamento aproximado, elementos que evidenciam conceitos basilares para o projeto Casa Pública, como o habitar, as políticas de acesso à moradia e saúde, e a relação do corpo com e no espaço”, pontua.


Os encontros adotaram principalmente o formato de conversas e trocas de experiência e a itinerância por esses locais do entorno que estão intimamente ligados à história do museu e dos próprios artistas do Ateliê Gaia. ''Nossa ideia, tanto com a residência quanto agora, com a exposição, é expandir a prática e pesquisa já desenvolvidas no Casa Pública sobre as dinâmicas entre público e privado, íntimo e comunal, para esse encontro com o Ateliê Gaia e com as questões do território da Colônia”, explica a artista Mery Horta, diretora do Casa Pública. O Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Política Nacional Aldir Blanc, apresentam o projeto Casa Pública.


Após ter suas duas primeiras edições realizando o encontro espontâneo de transeuntes com a arte ao percorrer espaços públicos da cidade do Rio de Janeiro, o projeto Casa Pública fixa seu ponto temporariamente na galeria do Ateliê Gaia, no Museu Bispo do Rosário, contemplado com o edital Nossos Museus da SECEC RJ.

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