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Contrato para iniciar transporte aquaviário na Barra e Jacarepaguá é assinado

Foto: Reprodução da TV Globo
Foto: Reprodução da TV Globo

A Prefeitura do Rio assinou, na tarde desta quarta-feira (17/09), o contrato de concessão do sistema de transporte aquaviário de passageiros na região da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá. A empresa vencedora da licitação vai começar a obra pela Lagoa da Tijuca. O valor das tarifas, de acordo com o contrato assinado, deve ser o equivalente aos demais transportes municipais.


O sistema terá quatro linhas (Jacarepaguá, Lagoa da Tijuca, Joatinga e Marapendi). As estações serão equipadas com painéis, que informarão os horários das viagens e o número de assentos disponíveis em cada embarcação. O valor total do contrato é de R$ 101 milhões.


A assinatura do contrato foi comemorada pelo presidente da Câmara do Rio, Carlo Caiado (PSD) — que, há anos, luta pela implantação da modalidade aquaviária na região.


“O transporte marítimo na Barra e em Jacarepaguá vai mudar a vida de milhares de moradores e trabalhadores. Essa é uma luta antiga. Há mais de 10 anos aprovamos uma lei para garantir que o sistema lagunar fosse usado da melhor forma possível, desafogando o trânsito da região e facilitando a vida das pessoas. Agora, ver esse projeto sair do papel e virar realidade é uma grande conquista para a cidade”, afirmou Caiado.


Estação das barcas que ligarão a Barra da Tijuca a Jacarepaguá: contrato para o transporte aquaviário na região foi assinado nesta quarta-feira - Foto: Reprodução do projeto
Estação das barcas que ligarão a Barra da Tijuca a Jacarepaguá: contrato para o transporte aquaviário na região foi assinado nesta quarta-feira - Foto: Reprodução do projeto


É estimado que 16% da população do município do Rio de Janeiro resida na área de influência da Barra da Tijuca, Recreio, Jacarepaguá e adjacências, conforme dados do censo de 2020. Jacarepaguá, aliás, é considerado hoje o bairro mais populoso de todo o município. Estes dados, aliados ao cenário de engarrafamento na região e as projeções para os próximos anos, foram apresentados como justificativa para o projeto de implantação do transporte aquaviário.


“A exploração sustentável desta modalidade de transporte em uma cidade que vem expandindo sua malha viária e metroviária, quer seja de asfalto (BRTs, BRS), quer seja de trilho (neste caso o metrô até a Barra), reordena o transporte alternativo, refletindo em melhoria na solução em transporte público existente disponível para a população exponencialmente crescente na região”, explicou Prefeitura.


Com uma demanda estimada de mais de 81 mil passageiros por dia útil, o futuro concessionário explorará o sistema a ser implantado por 25 anos e deverá construir e operar cinco terminais obrigatórios conectando as regiões do Metrô Jardim Oceânico, Linha Amarela, Rio das Pedras, Muzema e Gardênia, podendo, além disso, sugerir a construção de novos pontos de embarques e desembarques de passageiros.



A Prefeitura do Rio tentou, antes, duas licitações para a implantação do transporte aquaviário nas lagoas da Barra, em Jacarepaguá e no Recreio dos Bandeirantes. Nas duas ocasiões, o processo terminou sem interessados, ou seja, a licitação foi considerada deserta.


A proposta original consistia em criar 16 linhas, com expectativa de transportar 90 mil passageiros por dia. O valor do investimento privado é de R$ 95,3 milhões, com operação e manutenção ao longo de 25 anos de concessão. Na ocasião, a Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar) informou que a expectativa da companhia era ”republicar o edital de licitação”.

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